Depois de passar mais de um ano sem acessar esse blog regularmente, preciso de um tempo para baixar e ouvir as coisas novas que apareceram por aqui. Enquanto isso, quero contribuir com essa banda holandesa, que é uma das melhores que ouvi nos últimos meses.
O álbum abre com uma música intitulada
Tsunami, que parece lembrar o momento em que uma imensa massa líquida se recolhe, para depois explodir. As músicas começam por distorções de sons eletrônicos numa base simples, desenhando uma atmosfera silenciosa e vaga. O fundo cresce em densidade e o desenho vai ficando mais claro, à medida que as intervenções da guitarra e da bateria iniciam uma viagem obsedante por gamas e texturas de aparência etérea. Isso é mais evidente na última faixa,
Voyage Automatique.
É dificil dar uma idéia, mesmo vaga, da sua música, mas o que se destaca são transições bastante elaboradas da suavidade à rudeza, densidade, minimalismo, escuridão, colorido, austeridade, violência...
Enfim, altamente recomendado para quem gosta de um Space Rock mais "pegado".
Sander Evers – Bateria
Mark Sponselee – Teclado
Michel Boekhoudt – baixo
Tos Nieuwenhuizen - Guitarra
Tracklist
01.- Tsunami (11:06)
02.- Crystalline (7:50)
03.- Evaporate (5:53)
04.- Voyage Automatique (13:24)
Origem do nome: uma versão, mais difundida nos sites de língua espanhola, afirma que o nome é uma alusão à relação entre matemática e música, presente na frase de Boecio, que aparece na página da banda. Uma versão mais difundida em páginas de língua inglesa é a de que o nome seria simplesmente "LOOSE" escrito com uma calculadora.